quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Em busca da poesia

"Eu o vi dançar uma vez, estava lindo, seus passos eram gracioso... pavoneando-se com a música, ele sorria... ele foi tudo aquilo que eu fora um dia. Então eu tomei aquele momento, e guardei na minha memória para estar lá e me confortar nos meus últimos dias."  (Renoir) [os versos de minha infância que trago na memória]






Crepúsculo e assim amanheço,
nesse calor de tantas lutas,
no silêncio de tantas subserviências,
em meio a trovas de sonhos e
insurreições - vá dizer da vida
que não poderia ser assim,

se não;
os barulhos, as musicas... os silêncios ensurdecedores.
as conversas, as risadas... os veementes olhares, irmãos.
os caminhos, os suores... o azul que me cobria e estendia meus braços.
as orações, as vozes... mãos dadas que fizeram homens.
os carinhos, os sabores... aquela moça.
as pessoas, os nomes que não sei nem jamais saberei... são tantas sinceridades.

O meu norte, a minha dispersão total hei de encontrar na grande capital,
Versos que ficam, crônicas de vidas, imagens inconsciente do amor; a esperança esperante...
marca de meus profetas, palavras de meus amores e olhares de tanta gente.

Gratidão e similitude, aconchego de sonhos, nossos sonhos,
farto de contradições, reescrevendo falsos valores, caminhando por antíteses,
assim então, vejo síntese nesse mundo, culmino razões e desbravo utopias.

Agora livre de ambiguidades, vou sendo talvez 21
enfim, eu, pois que seja o que sempre fui e mais um pouco.



Eduardo Brasileiro




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